26 agosto 2011

EDUCAR...

O ato de educar não é mecanicamente profissional
O ato de educar é de mais árdua paixão, de amor incondicional
O ato de educar exige engajamento, comprometimento, abnegação
É uma luta física e mental diária onde buscamos muito mais do que um simples salário no fim do mês...
Buscamos atingir todos os objetivos...
Desenvolver todas as habilidades...
Orientar todos os conhecimentos...
Facilitar todas as aprendizagens...
O prêmio? É a realização pessoal vinda através de um sorriso de criança frente a uma nova descoberta. Somos, sim! Sonhadoras de um mundo justo repleto de cidadãos críticos, questionadores, participantes, ativos numa Sociedade igualitária, digna, honesta...
Acreditamos no ato de educar em busca do nosso sonho.
Ousamos no desafio de inovar dentro da sala de aula.
Somos partículas de Deus enviadas especialmente para essa sublime missão: Educar!
Créditos: Paty Fonte.

24 maio 2011

COLEGIADO NACIONAL REDE PITÁGORAS


Participar do Colegiado Nacional da Rede Pitágoras foi uma experiência maravilhosa de grande aprendizagem.

29 outubro 2010

CAMINHOS PERCORRIDOS ATÉ DESCOBRIR O PRINCÍPIO ALFABÉTICO

Todos nós sabemos que é através da escrita que conseguimos acessar um pouco da cultura dos nossos ancestrais, que necessitavam deixarem suas marcas.

Fator esse que não é tão simples assim requer uma longa caminhada. Até porque, sabemos que a criança ao entrar na escola para ser alfabetizada, leva consigo uma bagagem de conhecimentos adquiridos fora da escola e dentro do contexto familiar no qual pertence e que precisa ser considerado.
Pois sem essa bagagem o individuo não teria cultura e para haver a alfabetização é necessário que o ser referido percorra alguns caminhos até descobrirem o principio alfabético.

De inicio as crianças vêem as letras exatamente como vêem os desenhos, só com o tempo e com a maturidade que ela inserir-se-á no mundo gráfico. Assim a mesma começara a distinguir desenhos de grafia, a partir daí ela passara por alguns estágios de evolução como: Pré-silábico, silábico, alfabético e ainda o silábico alfabético, estágios estes que se faz necessário a aquisição da leitura e da escrita.

A criança ao perceber algumas características da escrita supõe que há um número mínimo de letras que varia entre 2 e 4 e essas letras não serão repetidas, por isso é de suma importância o ensino da lógica da escrita, porque será neste processo de decodificação que ele entenderá o sistema.

De certa forma os estágios no qual a criança percorre só tem fundamentos para o professor, para a criança é consecutiva ela não nota e uma fase vai abrindo caminho e o passando para outra.

No período pré-silábico a criança sabe que existe a escrita e os representam através de desenhos ou riscos, mais tarde no período silábico ela acredita que uma única letra pode representar uma sílaba e mesmo neste estagio as letras podem ou não serem diferenciadas ainda havendo uma confusão.

Segundo Schotten ( 2006, p. 25): “ A criança re-analisa as silabas em unidades menores, que são os fonemas, mas não inicia logo a atribuir a cada fonema um sinal gráfico. Sua escrita apresenta ora características da hipótese silábica, ora da hipótese alfabética.

Mas só ao chegar ao nível alfabético que a criança estará pronta para escrever ou seja ela saberá analisar com que distinguirá o som que representa cada letra.


20 agosto 2010

É POSSÍVEL A AÇÃO DOCENTE DAR CONTA DE QUESTÕES AFETIVAS E COGNITIVAS?

Situação delicada lidar com afetividade e cognição, porém impossível não refletirmos sobre tais fatores tão importantes, e tão presente nos alunos, pois em relação a afetividade como diz o ditado “o coração tem razoes que a própria razão desconhece” mas e daí quais são essas razões?

Na verdade são varias nossos afetos, nossas expressões, fantasias entre outros aspectos muito importantes que deve ser estudado no ser humano, pois o mesmo não é um ser fragmentado. Porém em relação à cognição é a origem dos significados, dos primeiros saberes, da aprendizagem seja mecânica (decoreba) ou significativa (idéias ou informações).

Mas dentro deste contexto temos a família e a escola. A família vem tendo seus conceitos mudados, hoje existem vários modelos. Mas independente disso é a estrutura social que determina tal organização.

A família é transmissora dos valores, da cultura, isto é, ela é responsável por educar segundo os padrões dominantes, e única responsável pela sobrevivência física e psíquica do individuo.

Segundo Bock et all (2005. p.249)

A família, do ponto de vista e da cultura, é um grupo tão importante que, na sua ausência, dizemos que a criança ou adolescente precisam de uma “família substituta” ou devem ser abrigados em uma instituição que cumpra a função materna e paterna, isto é, as funções de cuidado e de transmissão dos valores e normas culturais-condição para posterior participação na coletividade.

Precisamos reconhecer que os valores também são transmitidos através dos meios de comunicação de massa, pois o individuo antes de nascer já ocupa lugar no cenário familiar e social, onde a primeira educação parece óbvia e os adultos são exemplos, independente se for homem ou mulher.

A escola é responsável por fazer a mediação entre o ser e a sociedade onde a maior intenção é fazer com que o mesmo se aproprie aos poucos dos valores transmitidos pela escola e que adquira autonomia.

Hoje pensamos desta forma porque antigamente aprendia-se fazendo, a escola cresceu com o desenvolvimento industrial, onde a família não podia mais preparar seus filhos para o trabalho e a vida social. Durante a revolução industrial a escola tinha importância por ensinar técnicas, conhecimentos básicos da língua e calculo para os alunos.

Trazendo para a realidade escolar, podemos nos referir a duas falhas que observamos atualmente, ora com a teoria ora com a prática, ou seja, com as concepções pedagógicas ou com a realidade cotidiana.

Em alguns casos enclausuram-se as crianças e os jovens em nome da educação, distancia a escola do cotidiano, separa a vida do lado de fora da escola.

A afetividade e a cognição se estruturam nas ações e pelas ações dos indivíduos. O afeto pode assim ser entendido como a energia necessária para que a estrutura cognitiva passe a operar. Ele influencia a velocidade com que se constrói o conhecimento, pois quando as pessoas se sentem seguras, aprendem com mais facilidade.

A vida escolar deve estar articulada com a vida social havendo parceria no dialogo, como com o conhecimento.

Deste modo é preciso total parceria e ligação entre família e escola, para haver melhor resultado na educação, e envolvimento das crianças e jovens com a aprendizagem e com suas realidades cotidianas,  como envolve vários fatores no educar, a ação docente só da conta ou melhora as questões afetivas e cognitivas, se houver a ajuda ou parceria familiar.


Karine Brito Rocha



II ENCONTRO PEDAGÓGICO EM FLORIANÓPOLIS


VERDADES DA PROFISSÃO DE PROFESSOR

"Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.

A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda".

(Paulo Freire).



CONSTRUÇÃO DE ESCRITAS ATRAVÉS DA INTERAÇÃO GRUPAL.

Sabemos que a criança ao entrar na escola carrega consigo uma bagagem de conhecimentos obtidos em seu contexto familiar, e no decorrer de suas poucas vivências.


Considerando tal fator podemos analisar o contexto escolar como o meio onde a criança vai trocar experiências e adquirir novas vivencias, onde ela poderá confrontar seus conhecimentos.

Por este motivo, devemos sim valorizar as atividades em grupo, pois as escolas em geral costumam considerar a construção da escrita como uma atividade individual.

Se analisarmos bem, perceberemos que a formação de grupos propicia através dos intercâmbios, situações onde as crianças terão oportunidade de discutir o processo de compreensão da escrita, um ajudando o outro, sem deixar de citar que com tais integrações as crianças aprendem também respeitar o amigo e suas opiniões e principalmente leva-os a obter mais autonomia em suas respostas e convicções da mesma, como mostra análises de pesquisas já realizadas.

Ainda segundo Ana Teberosky “As crianças utilizam suas próprias hipóteses para assimilar a informação do meio, e as põem à prova ao confrontá-las com as hipóteses de outros, nem sempre idênticas às suas.”

Sendo assim, as crianças interagem muito bem à construção de escritas através da interação grupal.

Karine Brito Rocha