Desde a descoberta da agricultura até os dias atuais muitas coisa tem mudado inclusive os hábitos alimentares, que em todo esse tempo tem passado por constantes transformações visando facilidade.
Porém o que tem ficado um pouco de lado são as preocupações nutricionais que são tão importantes na formação do desenvolvimento das crianças.
Refiro-me as crianças porque é justamente nesta fase que ela deve ser induzida aos bons hábitos alimentares, e ressalvo aos adultos que nunca é tarde para recomeçar principalmente quando se trata de propriedades fundamentais para os seres vivos.
Devido a tais necessidades a escola junto ao ministério da saúde e total apoio da família vêm ocasionando mudanças de hábitos alimentares, proporcionando desta forma o bem estar dos alunos. Procurando reeducá-los, analisando seu contexto e suas reais condições.
O índice de obesidade infantil tem se elevado muito no Brasil nestes últimos anos, as crianças têm se alimentado mal, há quem culpe a falta de tempo dos pais, há quem culpe as crianças que só querem comer determinado alimento, mas na realidade todas essas desculpas são frutos de uma má educação alimentar.
Devido a ignorância de muitos na maioria das vezes é passada de pai para filho.
Pensando assim o que será das gerações futuras? Pois Butzke e Kurek ( 2006 p. 140) citado por Lima afirma que: “Dize-me o que comes, e eu direi como é a tua saúde
Realmente é muito difícil falar da saúde de uma geração que adora saborear hambúrgueres, milke-shake, batatas fritas, sorvetes e inúmeras guloseimas totalmente dispensáveis quando se trata de uma boa alimentação.
Neste processo de educação alimentar a escola tem fundamental participação, pois as crianças atualmente ficam grande parte do seu dia no âmbito escolar, e se tratando da rede pública muitos só se alimentam na própria escola devido a falta do alimento em casa.
E como a alimentação é essencial para o desenvolvimento, à maioria das escolas públicas se adapta ao contexto dos que ali freqüentam para contribuir com o desempenho, aprendizagem, saúde e principalmente na formação de bons hábitos alimentares, os ensinando que é possível sim alimentar-se bem com o pouco que se tem.
Karine Brito Rocha
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